quinta-feira, 23 de agosto de 2018

ELEMENTOS USADOS NA DANÇA CIGANA


Quando falamos de elementos, é isso mesmo que representam o que usamos ao dançar, o leque, lenço, castanholas, pandeiro, entre outros; cada um deles tem um significado e uso especial, complementam e objetivam as mensagens que queremos passar, seu uso ou não nas danças ciganas depende dos costumes do grupo ou das famílias, os lugares pelos quais passaram e quanto tempo ficaram as afinidades e as origens ancestrais.

“A dança, como forma de oração por si só, se basta. É importante dizer que como trabalhamos o tempo todo com as energias da natureza e a nossa própria, devemos respeitar seus significados e ter responsabilidade com que o que pedimos e queremos representar, pois a dança cigana é um ritual, assim seus pedidos podem ser atendidos, e que assim seja! “  segundo Sumaya Sarran.

Cada coreografia tem seu significado mágico e cultural em que são usados alguns instrumentos para essa representação, podendo ser realizada livremente, manifestando sua criatividade e intuição:

v Dança do Véu: representa o elemento ar e expressa a leveza do corpo e a sensualidade.

v Dança do Xale: representa o mistério e a magia do elemento fogo. Dançar com o xale representa agradecer todas as dádivas ao criador, a sua força, o poder de ser mãe, o poder de seduzir o seu amor e também proteção e família. É usar toda poesia, força e magia. Nunca deixe outra pessoa pegar o xale, não derrubar, pois ele é a sua essência feminina. Enfim, dançar com o xale é agradecer, exibir e proteger suas estrelas.
  
v Dança do Leque: dança do elemento ar que representa o amor, a sensualidade e a limpeza, representa sedução, romantismo e poder. O leque passeia há séculos nas mãos das mulheres, mas seu uso prático pouco tem a ver com os aspectos valorizados pela cigana ao dançar. Da maneira que se abre pode representar as fases da lua e da mulher, seus reais desejos ou apenas o que quiser demonstrar; é um poderoso instrumento de limpeza energética, magia para a cura e sedução. Sendo assim, está constantemente nas mãos espertas de uma cigana, atraindo a atenção para seu mistério e poder. O leque é mais característico nas danças kalóns, mas pelo seu encanto as mulheres que gostam, usam-no sempre que podem na sua dança. No seu uso pela sedução, quando se dança com o leque fechado, significa que ela está comprometida, e quando aberto, significa que ela está sozinha. Na dança ritualística, dança-se com o leque aberto.  O mais comum, é que se dance com apenas um leque, pois uma mão capta a energia e a outra a libera, porém, algumas ciganas usam leques nas duas mãos, tornando a dança, ainda mais bela.

v Dança da Rosa: elemento terra. Representa o amor, a beleza, a conquista, sedução e a sensualidade. A rosa é a beleza interior e a beleza exterior.  A rosa vermelha na boca que os ciganos costumam levar em suas danças – presa entre os dentes – levam para presentear a mulher que está envolvida na dança. As alianças para os ciganos, são simbolizadas por duas rosas vermelhas, em seus casamentos. Essa é uma dança de sedução, vaidade e alegria. Dança-se com uma rosa em uma das mãos, a outro deve ficar livre para os movimentos. Quando dançada publicamente, jamais deve-se passar a rosa pelo corpo, pois é considerado vulgar. Somente passe-a pelo corpo, quando for dançada à dois, com intuito de seduzir. Há também a dança da rosa ritualística, onde a rosa é oferecida para alguém, para que se faça um banho com suas pétalas.  Escolha a rosa de acordo com o objetivo de quem vai receber, rosa vermelha - sedução, rosa cor de rosa - namoro, rosa amarela - prosperidade, rosa branca - paz.

v Dança das Fitas Coloridas: elemento água representa as lágrimas de alegria e tristeza derrubadas pelo povo Cigano.  Não lamento, mas também a comemoração. Representa a limpeza, alegria e infantilidade.  Dançar com fitas é quase uma brincadeira de criança, alegra qualquer tipo de ambiente, festeja os nascimentos e casamentos, os movimentos das fitas rodopiantes manifestam o ritmo da vida e a alegria de fazer parte dela. As Fitas são mais utilizadas nos ritmos rons, porém conforme o que se quer passar a dança se adéqua a qualquer ritmo alegre.







 Significado das Cores nas fitas Ciganas

As fitas ciganas são muito usadas e bastante conhecidas por seus poderes milagrosos de desagregar energias condensadas, enfermiças, e até mesmo afastar energias negativas e transmutar outras.
Cada fita tem sua vibração harmonizando, equilibrando, fortalecendo, curando, positivando, acalentando, limpando, purificando, gerando abundância, entre outras.

As fitas ciganas e suas atribuições:

Branca- função: promove a paz interior, tranqüilidade, estabilidade emocional, acalma a alma. Indicação: tira a ansiedade, a insônia, agitação e stress.

Vermelha- função: desperta a força de vontade, paixão, equilíbrio nos relacionamentos. Indicação: depressões, traumas amorosos, sentimentos de solidão e pessoas sem prazeres.

Azul-clara- função: serenidade, segurança, confiança, equilíbrio emocional. Indicação: inseguranças, medos, pessimismo, pessoas que se sentem derrotadas.

Amarela- função: prosperidade, concretização, equilibra a mente, idéias novas. Indicação: problemas financeiros, pessoas que não conseguem por em prática seus desejos.

Dourada- função: proteção divina, elevação da alma, harmonização espiritual, desenvolvimento da mediunidade. Indicação: tudo relacionado ao aperfeiçoamento do espírito.

Verde- função: cura e equilíbrio físico, vitalidade. Indicação: problemas de saúde, energias enfermiças.

Laranja- função: alegria, entusiasmo, restabelece a mente, corpo e espírito. Indicação: doenças somatizadas por traumas e tristezas.

Rosa- função: auto-estima, compreensão, compaixão, aceitação, amor universal. Indicação: sofrimentos emocionais, frustrações, luto.
Violeta- função: transmutação, ajuda a mudar conceitos, formas de pensamentos, cura em todos os gêneros. Indicação: miasmas de pensamentos e sentimentos, perturbações mentais, dores no corpo, obsessões e traumas.

Marrom- função: concretizadora, traz as pessoas para o presente, para realidade. Indicações: pessoas que vivem no passado, ou no presente sem entender, afasta espíritos sofredores.

Azul royal- função: proteção em todos os níveis ( físico, mental, emocional, espiritual). Indicação: corta os cordões energéticos negativos, afasta e encaminha os espíritos menos esclarecidos.



v Dança do Pandeiro: dança dos quatro elementos, denota a alegria e sugere uma festa. Serve também para purificar o ambiente. O pandeiro traz a alegria do sol, saudando-o com inúmeras fitas coloridas, representando seus raios protetores e vivos. Como todo instrumento que faz barulho, ele tem como função expulsar os maus espíritos ou energias negativas, abrindo caminho para o povo festejar. Sua mensagem é mover, transformar o que está parado em ritmo, revigorar o nosso corpo com a alegria e o calor da dança, assim como o sol faz conosco. O uso das fitas pode ter nascido como um calendário para marcar eventos importantes e a idade; para saudar a chegada da primavera; para representar através das cores das fitas pedidos ou bênçãos. É mais utilizado nas danças do grupo Rom, acompanhando violinos e outras percussões, é preciso habilidade e conhecimento dos ritmos utilizados.

v Dança das Tochas ou Fogueira: Mostra a fúria e o poder do fogo através das tochas acesas que reverenciam este elemento. Representa a purificação e a limpeza pelo fogo.
  
v Dança dos sete véus: para os ciganos essa dança representa uma despedida de solteiro. E os véus coloridos representam as sete cores do arco-íris, simbolizando o amor e a sensualidade. As cores dos véus representam os quatro elementos.  A dança dos sete véus é um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da Deusa Egípcia Ísis. . A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa Isis, que dentro dela existe, e lhe da beleza e força. Essa dança era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas, em seus templos, retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.  A Dança dos Sete Véus pode ser realizada, também, em homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Tamuz, seu amado teria perdido a vida e levado para o reino de Hades, o submundo, e Ishtar, por amor, resolveu ir também para o reino de Hades. Determinada, Ishtar atravessou os sete portais do submundo, e em cada portal deixou um de seus pertences: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano). O véu representaria o o que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua verdade e consegue unir-se a Tamuz.  Mais tarde passou a simbolizar as sete cores do arco-íris, os sete planetas conhecidos na época (que estão representados na dança como possuidores de qualidades e defeitos que influenciam o temperamento das pessoas) e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). Com isso, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus. A retirada e o cair de cada véu , significam o abrir dos olhos, o cair da venda, que desperta a consciência da mulher. E a evolução espiritual. Existe também um outra versão que diz que a Dança dos Sete Véus trata-se de um dança hollywoodiana (Salomé) que foi unida a dança do ventre ganhando fama e se propagando com ela.  A vestimenta:  A bailarina se envolve com os sete véus. Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança, embaixo dos sete véus, deve ser preferencialmente de cor clara, suave. A retirada de cada um dos véus, presos ao corpo da dançarina, representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação das qualidades pessoais. O véu vermelho está associado a Marte; sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão; O véu laranja representa Júpiter, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo. O Sol está ligado à cor amarela, que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria; o véu verde vale para Mercúrio, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos; Vênus é o véu azul-claro, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos; o lilás, que representa Saturno, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil. Finalmente a Lua está associada à cor branca ou ao prateado ( a união de todas as cores ). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. Esta é uma dança mais utilizada na dança do ventre que na cigana. Retira- se cada véu com muita sensualidade, habilidade e naturalidade. Fazendo movimentos ondulatórios, movimentos laterais de cabeça, movimentos rotatórios e ondulatórios com as mãos, movimentos de transe. A música - Deve ter andamento lento e duração longa (aproximadamente 7 a 8 minutos). A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio

v Dança do Punhal: elementos ar e terra. Significa lutas, disputas, fúria e pode simbolizar a limpeza do ambiente e do corpo. Representa o corte, a força e a limpeza. O punhal representa a vontade de vencer, simboliza disposição para enfrentar o inimigo. É associado à honra, vitória e superação dos obstáculos. O punhal da cigana, sempre tem fitas coloridas e pedras. A dança pode ser executada sozinha ou com várias mulheres. Ele nunca é tirado de lugar nenhum, a dança inicia com o punhal na mão, isso porque as ciganas guardam o punhal preso na perna, na altura da coxa, e durante a dança não é possível tirá-lo dali, uma vez que as ciganas não mostram as pernas. O punhal é considerado ritualístico e deve ser guardado num tecido vermelho. Para fazer uma limpeza astral com o punhal, em si, ou em outras pessoas, basta apontá-lo para os 4 cantos cardeais, norte, sul, leste e oeste, invocar uma divindade de sua afinidade e fazer passá-lo próximo ao corpo, frente e costas.  Dança do Punhal - Assim como a dança da espada, a verdadeira origem da dança com o punhal não tem comprovação histórica e há diversas versões sobre o significado dessa dança. É praticamente impossível uma afirmação precisa sobre sua real origem. Em algumas fontes de pesquisa, há afirmações de que seria uma dança derivada da dança da espada. Porém, a dança do punhal é uma dança muito forte e marcante, diferente da dança com a espada. Uma das versões conta que é uma homenagem a Deusa Selkis (Rainha dos Escorpiões), simbolizando morte, transformação e sexo. É possível que seja uma incorporação da dança cigana à dança do ventre, retratando amor, mistério, magia, paixão, luta e morte. Alguns estudos realmente nos levam a crer que o povo cigano foi pioneiro na inserção do punhal em danças femininas. As gawazees (tribo cigana) utilizavam o punhal como arma de defesa e na execução da dança, elas o usavam para transmitirem mensagens umas para as outras. Os registros mais antigos nos levam a Istambul e Constantinopla, mais precisamente às mulheres que serviam o sultão. Algumas fontes afirmam que as odaliscas precisavam sobreviver no harém. Dessa forma, disputavam com as outras a atenção do sultão, tomando seu punhal e dançando com ele para impressioná-lo. O sultão escolhia apenas uma odalisca para passar a noite com ele, podendo futuramente tornar-se uma de suas esposas ou concubinas. O posto mais alto dentro de um harém atingido por uma mulher era sultana, ou seja, mãe do sultão. Nos haréns, a comunicação entre homens e mulheres era proibida. As mulheres usavam a dança com o punhal como código de linguagem. Hoje em dia, utilizo esses gestuais (códigos) nas mostras de dança para que o público conheça um pouco mais sobre esse estilo de dança. 

Seguem os significados dos gestuais: 

·         Punhal na mão, com a ponta voltada para fora: a bailarina está livre;
·         Punhal na mão, com a ponta voltada para dentro: a bailarina é comprometida;
·         Punhal na testa com a ponta para baixo: magia;
·         Punhal entre os dentes: desafio (a mulher mostra nada temer);
·         Punhal coma ponta no quadril: força feminina;
·         Bater o punhal na bainha: chamado para o embate;
·         Punhal entre os seios: paixão;
·         Passar o punhal pelo corpo: sedução;
·         Equilibrar o punhal sobre a testa: domínio;
·         Desenhar círculos no ar com o punhal: limpeza energética astral;
·         Passar a lâmina rente ao próprio pescoço: ameaça de morte.


     Dicas: Por ser uma dança forte, cuidado com o manuseio do punhal para que você não seja mal interpretada; Decore seu punhal com pedras, fica bem delicado; Estilos musicais idéias para essa dança: músicas turcas ou estilo andaluz; Trajes sugeridos: calças bufantes e boleros. Curiosidade: para a execução dessa dança são confeccionados punhais específicos para tal, sem corte.



 

 

 

 

 

 

 

 


SIGNIFICADOS DOS GESTOS NA DANÇA CIGANA


“Com a cabeça levantada demonstra o poder de sua raça, o bater dos pés na terra clama a força desse elemento para bailar, as mãos para o alto pedem licença para exaltar a natureza, com a força feminina entrega-se ao ritual da dança e banha de beleza e mistério o espetáculo cigano. O barulho das moedas e pedras também fazem sons musicais no ritmo do rodopiar da cigana, as palmas e ralhos envolvem e alimentam a força da cigana, que na sua oração saúda os presentes na comunhão do sagrado e da alegria.” segundo Sumaya Sarran.

Movimentos Com os Braços:  Alguns gestos da dança flamenca  estão incorporados na Dança Cigana.

Movimentos Circulares Com os Braços: Os movimentos suaves e circulares com os braços fazem nos lembrar das danças das deusas indianas, que com seus gestos ritmados com estes membros, davam a impressão de que tinham vários braços.
Para estes povos os movimentos circulares dos braços significam:

·        A feminilidade; a busca dos elementais do ar;
·        A força feminina que agradece os benefícios do ar;
·        Gratidão pelo oxigênio que respiramos;
·        Alem de ser um ritual de purificação da aura e um diálogo místico com outra dimensão.

Braços Que Apontam Para o Céu e Para a Terra: Este movimento tem uma razão significativa, quer dizer que: a mesma força que está em cima, também permanece embaixo. É como diz o famoso mago Hermes Trimegisto: “a força que move em cima, também move embaixo”. Este gesto da dança Flamenca afirma que há uma energia superior celestial que comanda tudo que está na parte inferior. É um pedido de oração para as forças superiores.

Mãos Que Se Abrem e Se Fecham: Significam a troca de energia entre o ar e o corpo da bailarina. Porque segundo a tradição dos ciganos, a mulher precisa absorver a energia do ar para se inspirar em seus trabalhos manuais.

Sapateado: Isto é mais para o Flamenco, pois as ciganas  geralmente dançam descalças ou de botas. No Flamenco, sapatear é muito mais do que fazer ruídos com o calçado acompanhando o ritmo da musical.  Sapatear é invocar os espíritos dos antepassados contra o preconceito e o desprezo, pois diante de uma injustiça é necessário bater os pés no chão exigindo os seus direitos perante a sociedade. Afinal, os ciganos foram um povo perseguido tanto por religiões, quanto por interesses políticos. Na Idade Média, vários ciganos morreram na fogueira, acusados injustamente de bruxaria.

Bater Palmas: Bater palmas é um ato para saudar as alegrias da vida e chamar os espíritos dos antepassados, sempre com o ritmo da música.

Dobrar os Joelhos no Ar: É sinal de respeito com os elementais do ar e da terra através da graciosidade. Quando se dobra o joelho de uma perna no ar e esta perna volta para o chão, significa a ligação dos elementais do ar com os elementais da terra.

A MAGIA DA DANÇA CIGANA




A Dança Cigana, vem desde o princípio do mundo... Ela esconde um mistério de Magia que temos dentro de nós...

Essa magia desperta e cresce com a descontração de nossos movimentos. Quando levantamos nossa mão em ondulações ou "rodopiamos" nossas amplas saias, já estamos em contato com as energias do Universo. 

Quando dançando, pisamos firme no chão com os pés descalços, estamos recebendo a energia do elemento Terra, que irá nos dar força para os desafios da vida...

Os passos da Dança Cigana, quer sejam com as mãos, com os pés, com a cabeça, ombros, ou com a saia, dever ser firmes, fortes e desafiantes... Assim, vamos dançar com toda a força de nossa intuição, despertando a Magia que temos dentro de nós...

A alegria da Dança Cigana, leva a força do sorriso de nosso coração, tornando nossos desejos realidade... Chame aquilo que quer, com os volteios de suas mãos, com meneios de seus ombros e com a alegria de quem já o possui.

Dance e acenda a fogueira de seu coração tendo a certeza de que ninguém pode impedir que você consiga o que quer, desde que o faça com a melhor intenção... Venha... Vamos Dançar... Solte seu corpo, remexa seus quadris, ondule suas mãos, rodopie sua saia, solte as amarras que você tem e liberte seu coração... Esta é a primeira "Magia" a aprender dos muitos Sortilégios Ciganos ... O Sol e a Lua vêm Dançar com Você...




CURSO AVANÇADO DE BARALHO CIGANO


CURSO BÁSICO DE BARALHO CIGANO


Violino Cigano

Violino Cigano

Cigano Vladimir

Era moreno-claro, de olhos e cabelos pretos.

SUAS ROUPAS

Wladimir usava roupas diferentes, conforme a fase da lua.

O detalhe constante nessas roupas é que a calça era sempre da mesma cor do colete de veludo que ele vestia por cima da blusa.

Na Lua cheia ele usava blusão vermelho com colete e calça azul-turquesa; na Lua crescente, blusão branco, colete e calça brancos rebordados com fios de prata;

na Lua nova, blusão azul-turquesa, colete e calça vermelhos rebordados com pedras coloridas; e,

na Lua minguante, blusão branco de mangas compridas, colete e calça marrons e uma faixa branca na cintura.

Em todas as fases da Lua ele usava na cintura uma faixa branca, na qual trazia o seu punhal de prata.

SEUS ADEREÇOS
O lenço que Wladimir usava na cabeça era de cores diferentes, conforme a fase da Lua.
Era azul na Lua cheia, branco no quarto crescente e vermelho na Lua nova.

Na orelha esquerda ele trazia uma argola de ouro e, no pescoço, um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã.

SUA MAGIA
O Cigano Wladimir aprendeu a tocar violino com seis anos de idade.

Hoje, quando chega à Terra como espírito,pede logo o seu violino e começa a tocar antigas músicas eslavas.

Um detalhe importante: quem tem esse Cigano na aura não precisa saber tocar violino, pois, ao chegar, ele traz a essência da música.

Esse é o mistério de Wladimir.

Retirado do livro “Ciganos do Passado, Espíritos do Presente – Ana da Cigana Natasha- PALLAS EDTORA

Querida Professora de Dança: Samra Sanches

Querida Professora de Dança: Samra Sanches